Degrau, degrau, degrau
Subir, subir, subir
É o meu único destino, e ao mesmo tempo o meu maior desejo.
Na minha escada não existe direita ou esquerda, desvio não faz parte.
Ela é tão reta,
que às vezes me faz enjoar de ver os mesmos degraus.
Ela é tão grande,
que às vezes perco de vista o seu fim.
Ela é tão frágil,
que às vezes parece de vidro.
Tentei fazer estratégias para deixá-la:
menos reta,
menor e,
menos frágil.
Até perceber que,
não adianta, eu não sou assim.
Estratégia não faz parte de mim,
e, afinal a escada é minha,
e como tudo que me pertence,
subirei ao meu jeito: PASSIONAL.