Sunshine
Então
"Quando sentir a alma esvoaçar pelo corpo em busca de uma saída, quando o coração cavalgar em sua garganta afogando-o de alegria, quando a certeza de estar vivo e de ser especial o invadir, é que você encontrou o amor." - Ángela Becerra.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Vida em silêncio
Andar sem fazer barulho, em total silêncio parece coisa de um astuto surrupiador,
que tem todo o cuidado para conseguir seu objeto de desejo, mas nem sempre é.
Muita gente vive sem fazer "barulho". No silêncio da vida,invisível aos olhos alheios;
algumas porque assim, desejam. Outras, porque não tem outra alternativa.
Muita gente também, chama atenção de todos, com muito esforço, ou com total ausência dele.
Mas qual deles, seria o melhor? Ninguém sabe ao certo...
no entanto eu prefiro; nem na sombra, nem no olofote.
O meio termo é sempre mais sensato.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Palácio de Buckingham - Parte 4 (Final)
Meus dias se seguiram normalmente, sem grandes momentos. Enquanto meu irmão planejava e organizava sua viagem pela Europa com Noreen, porém seus encontros se secediam em cafés e restaurantes de Londres, o que me deixava um tanto desapontada. Acabaram viajando e não vi o príncipe, sequer uma vez mais.
Cosolei-me em continuar com minhas atividades reais, visitar lugares a serem inaugurados, estar presente em jantares importantes, acompanhando meus pais, o duque e a duquesa de Gales, esses eventos ocuparam a minha mente enquanto o príncipe e meu irmão estavam fora. Depois de algumas semanas o regressos deles ocasionou uma certa comoção por parte da minha família, que os esperava anciosamente e lhes preparou um belo jantar de boas vindas. O que só piorou a minha angústia.
No final da tarde eles chegaram na estação de trem e logo mais, chegariam a Londres. O príncipe de York, iria se ospedar em nossa casa, já que seus pais estavam em viagem pela África. Fiquei estonteante quando os vi entrarem pelos portões, não demorou para adentrarem a sala, estava sem saber o que fazer, se ia dar um abraço no meu irmão ou se não, se ia falar com Noreen ou não, nem onde por as mãos sabia naquele momento. Acabei não fazendo nada, fiquei parecendo uma estátua no canto da sala, até que meu irmão veio me dar um abraço. Depois daquele momento tomei a coragem que me faltava para também falar com Noreen que seria nosso convidado por alguns dias e devia mostrar a minha cordialidade.
Depois dos rapazes se acomodarem em seus quartos, fomos todos ao jantar que os deixou muito feliz, já que a comida no trem não era muito "interessante" como dizia Brandon, rindo de suas aventuras pelo Antigo Mundo.
Ainda bem, que meu irmão estava lá com sua irreverência para distrair à todos, porque do contrário teriam percebido que eu não tirará os olhos do príncipe, que também estava distraído , mas animado com as histórias de sua viagem. A conversa continuou após o jantar na sala, e eu preferi ir pra janela e pensar no que deveria fazer parafalar com Noreen.
Senti alguém se aproximar de mim, quando olhei, vi que era ele. E ainda não sabia o que dizer.
- Oi Carly, não tivemos a oportunidade de conversarmos desde que nos reecontramos no Palácio de Buckingham , mas espero que consigamso dar mais que duas palavras, dessa vez- palavras carinhosas acompanhadas de um sorriso encantador.
-Assim espero Norren, muitos anos se passaram sem que tivessemos qualquer aproximação, o que é uma pena.
-Concordo, distanciar de uma família amiga como a sua, é realmente uma lástima, mas você entende que a vida de um príncipe é um tanto quanto atribulada. Nem sei como consegui esse tempo para viajar com seu irmão. Acho que meu pai prevera que essas seriam minhas últimas férias.
-Que bom pra você! - por que disse isso? "que bom pra você!" com tanta coisa pra falar e é isso que eu digo, realmente sou uma tragédia.
Ficamos em silêncio até que ele fez menção de falar.
-Bem Carly. Eu ando com problemas, e acho que só você pode ajudar a resolvê-los definitivamente. Desde aquela festa no Palácio de Buckingham, eu ando pensando em você, lembrei de quando eramos crianças, enfim...queria poder estar mais perto de você o quanto antes, mas não o fiz, por receio de não ser correspondido por você, ou pior, estar enganado com relação aos meus sentimentos pelo impacto do nosso reecontro. Viajei para ficar distante e ter certeza do estava sentindo. Só fiquei mais ancioso para o regresso e, enquando a sua rejeição nada posso fazer. Então, estou aqui subordinado a sua vontade Carly. Sei que não lhe dei oportunidade de falar, mas foi de proposito, do contrário não sei se teria coragem de lhe dizer tudo isso. Por fim, preciso saber o que acha disso tudo?
- Euuu?O que acho? Eu acho tudo e nada. Eu acho que sou uma tola e uma sortuda.
-Não entendo senhorita, o que quer dizer ?- fazia sua afirmativa com cara de confuso.
No final da tarde eles chegaram na estação de trem e logo mais, chegariam a Londres. O príncipe de York, iria se ospedar em nossa casa, já que seus pais estavam em viagem pela África. Fiquei estonteante quando os vi entrarem pelos portões, não demorou para adentrarem a sala, estava sem saber o que fazer, se ia dar um abraço no meu irmão ou se não, se ia falar com Noreen ou não, nem onde por as mãos sabia naquele momento. Acabei não fazendo nada, fiquei parecendo uma estátua no canto da sala, até que meu irmão veio me dar um abraço. Depois daquele momento tomei a coragem que me faltava para também falar com Noreen que seria nosso convidado por alguns dias e devia mostrar a minha cordialidade.
Depois dos rapazes se acomodarem em seus quartos, fomos todos ao jantar que os deixou muito feliz, já que a comida no trem não era muito "interessante" como dizia Brandon, rindo de suas aventuras pelo Antigo Mundo.
Ainda bem, que meu irmão estava lá com sua irreverência para distrair à todos, porque do contrário teriam percebido que eu não tirará os olhos do príncipe, que também estava distraído , mas animado com as histórias de sua viagem. A conversa continuou após o jantar na sala, e eu preferi ir pra janela e pensar no que deveria fazer parafalar com Noreen.
Senti alguém se aproximar de mim, quando olhei, vi que era ele. E ainda não sabia o que dizer.
- Oi Carly, não tivemos a oportunidade de conversarmos desde que nos reecontramos no Palácio de Buckingham , mas espero que consigamso dar mais que duas palavras, dessa vez- palavras carinhosas acompanhadas de um sorriso encantador.
-Assim espero Norren, muitos anos se passaram sem que tivessemos qualquer aproximação, o que é uma pena.
-Concordo, distanciar de uma família amiga como a sua, é realmente uma lástima, mas você entende que a vida de um príncipe é um tanto quanto atribulada. Nem sei como consegui esse tempo para viajar com seu irmão. Acho que meu pai prevera que essas seriam minhas últimas férias.
-Que bom pra você! - por que disse isso? "que bom pra você!" com tanta coisa pra falar e é isso que eu digo, realmente sou uma tragédia.
Ficamos em silêncio até que ele fez menção de falar.
-Bem Carly. Eu ando com problemas, e acho que só você pode ajudar a resolvê-los definitivamente. Desde aquela festa no Palácio de Buckingham, eu ando pensando em você, lembrei de quando eramos crianças, enfim...queria poder estar mais perto de você o quanto antes, mas não o fiz, por receio de não ser correspondido por você, ou pior, estar enganado com relação aos meus sentimentos pelo impacto do nosso reecontro. Viajei para ficar distante e ter certeza do estava sentindo. Só fiquei mais ancioso para o regresso e, enquando a sua rejeição nada posso fazer. Então, estou aqui subordinado a sua vontade Carly. Sei que não lhe dei oportunidade de falar, mas foi de proposito, do contrário não sei se teria coragem de lhe dizer tudo isso. Por fim, preciso saber o que acha disso tudo?
- Euuu?O que acho? Eu acho tudo e nada. Eu acho que sou uma tola e uma sortuda.
-Não entendo senhorita, o que quer dizer ?- fazia sua afirmativa com cara de confuso.
-Eu te amo, principe, sempre amei. E com um abraço os dois selaram os seus caminhos.
P.S.: Pensei em fazer uma final diferente, mas preferi o convencional "final feliz".Acho que pelo desejo de um, também.
P.S.: Pensei em fazer uma final diferente, mas preferi o convencional "final feliz".
domingo, 24 de abril de 2011
Palácio de Buckingham - Parte 3
Jardins de Buckingham |
Em uma tarde comum e fria na cidade de Londres, eu fui lanchar no jardim de casa, com a minha amiga, Sally, que invariavelmente ia me visitar. Mas que naquele dia estava anciosa por contar-me as novidades, ao chegarmos ao jardim, percebi que estavam preparadas duas mesas de lanches, no entanto não dei muita importância. Afinal, Sally roubava toda a minha atenção ao falar de suas boas novas, que se tratava de seu pretendente e à exigia por completo . Em meio a bolinhos e chás, conversarmos sobre o seu pretendente, ouvi-a por um longo tempo e ainda não imaginava quem seria, tamanho o suspense que fazia
Até que meu irmão, Brandon, chegou e interrompeu a conversa. Nos dizendo que seu amigo, Noreen, viria lhe fazer uma visita, que estavam pensando em fazer uma viagem juntos, por alguns países Europa, o que era muito comum na época, que rapazes de famílias ricas viajassem por diversão ou busca de conhecimento, o que nesse caso era ambos. Mas enfim, ele estava vindo, já não prestava atenção no que Sally falava, só pensava que eu teria mais um oportunidade de vê-lo, entretanto não sabia como falar com ele ainda.
O entardecer ia se aproximando, Sally , ia me pedindo para entrarmos estava ficando frio, mas eu queria ver Noreen, que deveria chegar à qualquer momento. Mas esse momento, não veio. Tive de me contentar com meu irmão, dizendo que ele não viria mais, que teve de acompanhar seu pai, em uma visita inesperada, que teriam de marcar o encontro deles em outro momento.
Fiquei decepcionada, mas o que poderia fazer? O príncipe nem sabia que eu o esperava, finalmente me despedi de minha amiga, e recolhi-me para o jantar que em breve se inciaria.
Até que meu irmão, Brandon, chegou e interrompeu a conversa. Nos dizendo que seu amigo, Noreen, viria lhe fazer uma visita, que estavam pensando em fazer uma viagem juntos, por alguns países Europa, o que era muito comum na época, que rapazes de famílias ricas viajassem por diversão ou busca de conhecimento, o que nesse caso era ambos. Mas enfim, ele estava vindo, já não prestava atenção no que Sally falava, só pensava que eu teria mais um oportunidade de vê-lo, entretanto não sabia como falar com ele ainda.
O entardecer ia se aproximando, Sally , ia me pedindo para entrarmos estava ficando frio, mas eu queria ver Noreen, que deveria chegar à qualquer momento. Mas esse momento, não veio. Tive de me contentar com meu irmão, dizendo que ele não viria mais, que teve de acompanhar seu pai, em uma visita inesperada, que teriam de marcar o encontro deles em outro momento.
Fiquei decepcionada, mas o que poderia fazer? O príncipe nem sabia que eu o esperava, finalmente me despedi de minha amiga, e recolhi-me para o jantar que em breve se inciaria.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Palácio de Buckingham - Parte 2
Palácio de Buckingham |
A dança terminou, e eu nada fiz, a noite continuou sem grandes novidades. A única coisa nova que naquele salão imperava era a surpresa que eu ouvera sofrido. Eu poderia estar amando, e não sabia o que fazer. Depois de me acalmar com um ponche e respirar fundo, cheguei à conclusão mais óbvia; tenho que falar com ele. Fiquei à sua procura por um bom tempo, até que o achei. E estava em uma conversa aparentemente divertida com o meu irmão, o principe de Gales, o que me deixou feliz por ser Brandon, se fosse outra pessoa não sei se teria coragem de chegar até eles e inventar qualquer desculpa.
Bebi o resto do ponche que ainda estava na taça, pra tomar coragem, respirei fundo e fui até eles, com um sorriso na cara.
-Olá meninos!- De forma cordial e desinteressada - nosso pai lhe procura a tempos Brandon, não sei ao certo porque, mas deve ser para lhe apresentar a algumas pessoas.
O que não era mentira, apresentações em uma festa promovida no Palácio de Buckingham, era o mais comun, afinal não faltavam; principes, duques e altezas, à se conhecerem.
- Oh... que pena Noreen, terei que interremper nossa conversa, mas vê se nos faz mais visitas, não podemos perder o contato.
Meu irmão se foi e quando nos voltamos um para o outro pra começar uma conversa, fomos interrompidos. A mãe de Noreen lhe pedia para acompanha-la em casa, já estava cansada. Não era mais uma moçinha, como ela mesmo dissera.
Gentilmente o príncipe se despediu de mim, e foi emboa. E fiquei pensando quando será que demoraria para voltar à encontrá-lo?
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Palácio de Buckingham - Parte 1
Palácio de Buckingham |
A valsa inicia definitivamente mais uma festa no Palácio de Buckingham, e com ela também se inicia um momento que não fora vivido antes, por mim. Um homem de tamanho mediano, com olhos castanhos e cabelo preto, me chamou atenção. E a surpresa maior foi que, ao prestar atenção nele, percebi que o conhecia de outros tempos. Ele era sobrinho de um amigo do meu pai, o Duque de York, e quando criança costumava brincar com o meu irmão. E que desde sempre guardei certo encanto, por sua pessoa. Perdida em minhas recordações só vim perceber depois de um tempo, que valsava com ele pela sala principal do castelo. Não sei ao certo se ele percebe a minha felicidade em estar com ele naquela sala iluminada, pelos lustres ingleses.
Acho que sempre fui apaixonada por ele. E agora o que faço?
P.S.: Espero que gostem desse início, caso sim, continuo com a história.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
De volta!
Muito tempo ausente...
Que justifiquei, a mim, se dar pela falta de tempo. Talvez realmente fosse no inicio, mas com o tempo foi preguiça, confesso. No entanto, senti falta de alguma coisa hoje, e me surpreendi, quando percebi, que era saudade de escrever, criar. Me sinto melhor e completa, na posição de "escritora" no sentido de ser alguém que apenas escreve, o que lhe é de interesse, nada de formal ou esplêndido. Não sei se o que escrevo, merece tal honraria, mas é assim que melhor me manifesto. Então estou de volta!
Daqui a pouco posto algo. Espero que gostem meus caros amigos .
Que justifiquei, a mim, se dar pela falta de tempo. Talvez realmente fosse no inicio, mas com o tempo foi preguiça, confesso. No entanto, senti falta de alguma coisa hoje, e me surpreendi, quando percebi, que era saudade de escrever, criar. Me sinto melhor e completa, na posição de "escritora" no sentido de ser alguém que apenas escreve, o que lhe é de interesse, nada de formal ou esplêndido. Não sei se o que escrevo, merece tal honraria, mas é assim que melhor me manifesto. Então estou de volta!
Daqui a pouco posto algo. Espero que gostem meus caros amigos .
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Você
Com esses olhos de ontem te observo,
e não vejo nada que antes via.
O tempo passou rápido o suficiente para que não percebesse que outra pessoa estava do meu lado.
Confesso que não lhe reconhecer, me deixou no ar,
a minha eternidade, já não existe,
te esperar não é mais possivel.
Não pensar em você, já não é mais tão dificil.
Olho pro passado e sinto falta de quem foi.
e não vejo nada que antes via.
O tempo passou rápido o suficiente para que não percebesse que outra pessoa estava do meu lado.
Confesso que não lhe reconhecer, me deixou no ar,
a minha eternidade, já não existe,
te esperar não é mais possivel.
Não pensar em você, já não é mais tão dificil.
Olho pro passado e sinto falta de quem foi.
Sozinha
Estar só é algo tão relativo que chega a ser muitas vezes sem sentido,
gosto de estar só,
mas não por muito tempo,
gosto de estar acompanhada,
mas não por muita gente
a minha solidão me faz bem,
a minha solidão me faz mal.
Quero uma solidão acompanhada,
quero uma solidão desacompanhada.
Estar só é algo tão relativo que chega a ser muitas vezes sem sentido,
a solidão é duplamente relativa e duplamente sem sentido, como tudo
vem aos pares que às vezes é ruim, às vezes é bom,
às vezes igual, ás vezes diferente.
gosto de estar só,
mas não por muito tempo,
gosto de estar acompanhada,
mas não por muita gente
a minha solidão me faz bem,
a minha solidão me faz mal.
Quero uma solidão acompanhada,
quero uma solidão desacompanhada.
Estar só é algo tão relativo que chega a ser muitas vezes sem sentido,
a solidão é duplamente relativa e duplamente sem sentido, como tudo
vem aos pares que às vezes é ruim, às vezes é bom,
às vezes igual, ás vezes diferente.
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